Simulando um voo espacial

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Nossa cliente pioneira na estratosfera, Dina Barile segue firme seu treinamento para o voo espacial. Após subir mais de 50 mil pés a bordo de um caça supersônico, assistindo a curvatura da Terra e o incrível céu negro, desta vez Dina viajou conosco até Moscou, onde conheceu StarCity, a cidade dos cosmonautas.

Este é o local onde os russos que desejam subir ao espaço estudam, trabalham e vivem em modestas moradias subsidiadas pelo governo. Neste local viveu ninguém menos que Yuri Gagarin, o primeiro ser humano a atingir o espaço em 1961. O astronauta brasileiro Marcos Pontes viveu e treinou aqui em 2006, subindo ao espaço 6 meses depois. Além de muita história, até hoje o local permanece como centro mundial na formação de cosmonautas e nossa brasileirinha esteve por lá afim de continuar seus esforços além Terra.

Desta vez Dina tinha uma missão especial: realizar uma simulação de micro gravidade, utilizando um avião laboratório Ilyushin-76. Este avião tem características especiais que conferem manobras parabólicas durante o voo, anulando-se a gravidade terrestre e proporcionando a experiência da flutuabilidade. Em outras palavras, Dina estava prestes a flutuar como se estivesse no espaço, no mesmo avião onde treinam os astronautas de verdade quando preparam-se para a missão.

Dina chegou as 8h da manhã do dia 13 de novembro em StarCity para iniciar seu treinamento, que começou com um curso sobre as características do avião e suas manobras. O avião voaria em um ângulo de 45 graus para cima, descrevendo um semi círculo e depois descendo. No ápice da curva, Dina desgrudaria do chão para conhecer a sensação que os astronautas vivem no espaço.

As 9 horas, o enorme avião laboratório IL-76 decolou. O avião não possue cadeiras, no lugar existem colchões e todos ficam deitados no chão. Em instantes, a primeira manobra começa: primeiro acontece a sensação contrária, a do corpo sendo espremido ao chão. É o desconfortável G negativo. Em seguida, a força G se iguala a gravidade terrestre e o corpo começa a levitar!

Devido ao tamanho do avião, Dina pode descrever diversos exercícios a bordo, algumas impossíveis de se fazer em Terra. Ao todo, foram 10 parábolas que duraram de 15 a 20 segundos, proporcionando uma experiência total de alguns minutos “espaciais”.

Após o voo, Dina relatou: ““Ah! Estou sem palavras! Como descrever algo único que não tem um parâmetro de comparação? Eu só posso dizer que foi sensacional, uma sensação de liberdade, de poder realizar seus sonhos, de riso solto, de alegria que é indescritível… Delicioso, lúdico, prazeroso, mágico, único!”

Parabéns a Dina, que passou por mais esta tarefa especial, levando o nome do Brasil nas terras de Gagarin.

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