Porque o homem não voltou mais a Lua?

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O administrador da Nasa, Charlie Bolden, descarta missões de pouso na Lua como parte do roteiro de exploração futura da NASA, alegando que qualquer re-orientação política para retornar o homem à superfície lunar iria enviar a Agência à estaca zero.

Enquanto isso, a Northrop Grumman, empresa de desenvolvimento de equipamentos aeroespaciais concluiu seu estudo para o Lunar Lander, uma sonda de exploração em nome da Golden Spike Company.

Parece um pouco contraditório, mas a verdade é que a NASA ainda sofre com a tragédia do Columbia e a falta de recursos que aposentou a frota de ônibus espaciais. Hoje, o foco está na montagem da Estação Espacial Internacional (ISS), antes de qualquer perspectiva de retorno à superfície da Lua. Esta prevista também missões para visitar um Near Earth Asteroid (NEA), antes de, conforme muitos especulam, de enviar seres humanos a Marte, que deverá ocorrer em meados de 2030.

No entanto, os passos em busca da volta a Lua – pelo menos no que tange ao uso de astronautas da NASA – não parece ser mais uma opção viável, com o comentário do general Bolden lançando um balde de água fria sobre as perspectivas futuras.

Por questões quase todas relacionadas com o orçamento restritivo da Nasa, o general Bolden recentemente forneceu um exemplo de por que a NASA não terá de voltar à Lua, ou seja, o custo aparente da Lander.

Durante o programa Constellation, a lander – conhecido como Altair – já estava em fase de planejamento nos centros NASA. No entanto, o módulo Altair, juntamente com o seu veículo de lançamento – o Ares V – terminou antes de começar.

Após ser questionado sobre a possibilidade de inserção de missões da superfície lunar para o roteiro de exploração em uma recente audiência no Congresso, o general Bolden fez a afirmação impressionante que isto custaria a NASA entre US $ 8-10 bilhões para ressuscitar o projeto do módulo Altair.

Ao menos, o General Bolden fez comentários positivos durante a Explorer Mars, evento desta semana, na qual ele elogiou o atual – ainda que indefinido – roteiro como realista, acessível e sustentável, para Marte em 2030.

Qualquer futuro redirecionamento político para incluir um retorno à superfície da Lua, seria – segundo ele – um sério impacto sobre o potencial de enviar seres humanos ao planeta vermelho, mais um dos objetivos de longo prazo de exploração humana no espaço.

Ou seja, muitos objetivos, orçamentos elevados e pouco dinheiro no caixa. Por isso o homem não voltou mais a Lua.

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